Como devem saber, quando se foram inscrever no Ano Lectivo de 2009/2010 no 11º ano, terão de dizer qual é o curso da vossa preferência em que o querem fazer, através da apresentação de uma lista ordenada por ordem decrescente dos quatros cursos disponibilizados pela Escola.
Ou seja, terão de indicar que em 1º lugar querem ir para o curso X, em 2º para o curso Y e por aí fora.
A vossa colocação no curso da vossa preferência irá depender do número de vagas disponíveis para cada um dos cursos e, principalmente, da vossa “média final” obtida no ano lectivo 2008/2009 no 10º ano. Isto é, os alunos serão colocados numa lista ordenada por ordem decrescente da referida “média final” do ano e serão inscritos em curso, tendo em conta, como aqui já se referiu, o número de vagas, a média e a ordenação de preferência de curso.
Por exemplo:
O 1º da lista das médias de certeza que irá para o curso que escolheu em 1º lugar, já o que ficar em 60º, corre o risco de ir para o curso que escolheu em 2º lugar (isto no pressuposto que 0s 59 colegas que ficaram à frente, escolherem todos, para 1º lugar, o mesmo curso)
Assim aqui se indica a fórmula que permite calcular a média em causa:
CA = (3M + 2PT + DES)/ 6
em que:
CSé a classificação final (para seriação) e que é arredondada às décimas
Mé a média aritmética das classificações das disciplinas das componentes de formação geral e científica
PTé a classificação da disciplina de Projecto e Tecnologias
DESé a classificação da disciplina de Desenho
NÃO SE DISTRAIM
ESTAMOS A MEIO DO ANO
AINDA HÁ TEMPO
NADA SE CONSEGUE SEM EMPENHO
(já repararam que se não existir o empenho de preencher um boletim do “euromilhões” e de o registar, a sorte não existe)
Não, não é o outro lado do Outono, como o Verão o é do Inverno! É muito mais um despertar interno dos sentidos, um rumorzinho de ar quente nas orelhas, umas cócegas de hormonas (os célebres "hormônios" de que falam os nossos irmãos "do lado di lá") que nos trepam pelo corpo acima, agitando a nossa alminha de afectos novos, trazendo-nos muitos sonhos de uma, imensas noites de verão, incitando-nos a cantar, a saltar, a despertar para os invasores perfumes da natureza. Então as raparigas, como elas andam lindas! A pele parece mais macia, mais "mimosa", como se diz lá em cima (esta expressão significa "na minha terra") e faz nascer essas flores fantásticas que são os sorrisos, acompanhados de saltinhos, de gestos gaiatos e de uns modos que acabam por realçar ainda mais as minissaias…as formas redondas…
Eu sei que não estou a ser contido nas expressões: exibo intencionalmente uma linguagem primaveril, quase carnavalesca, libidinal ou "descascada", mas trata-se de condizer com a estação, uma vestimenta a calhar, para predispor o "pessoal" à leitura! O que quero dizer com estas "provocações" é que precisamos de abordar sem tabus os nossos comportamentos diários, apalpar, com palavras, as partes íntimas da vida, fazendo festinhas àquilo que possuímos de melhor: a nossa existência pessoal e a dos nossos amigos. Que nunca é gratuita e exige segurança! Sabemos muito bem como a liberdade quer pulsar dentro e fora de nós, como nos sentimos donos do mundo, como estamos tão longe desses tempos atrás, quando "ainda" éramos segurados pelas mãos dos papás. Mas agora! Quem "sabe" de nós, somos nós! Autênticos, superiores, auto-suficientes, plantados nas alturas do nosso orgulho! Que bom sair daquele estado híbrido de criancinhas quase de leite, sempre a fazer a vontadinha "à mamã".
E agora, ala com a malta, para "a noite", para a praia, para a…curtição! Claro que sim, quando há regras, quando há conta, peso e medida. Sem falsos moralismos nem interdições inquinadas. Mas é preciso saber umas coisas. Não podemos confiar nos outros de maneira igual! Há amigos e "amigos". De tal modo que para fazer a destrinça é preciso ter olho e atenção. Não pode haver ingenuidades…Depois há regras que nos são úteis quanto ao álcool, quanto às drogas, quanto à sexualidade e sua abordagem na nossa idade. Porque não se trata apenas de (não) engravidar ou de apanhar a Sida! Precisamos de saber que há normas éticas de convivência que regulam as relações humanas e também por aí passa a nossa vida sexual: a começar pelo respeito que devemos a nós mesmos, à nossa dignidade. Mas também à dos outros, dos nossos amigos. E nem é necessário ser herói, sábio ou santo para agir e decidir na base de escolhas conscientes!
No nosso tempo de jovens (hoje somos uns "cotas" de barbas brancas, ainda que daquela geração dos "sessenta") havia um poeta, Thiago de Mello, amigo de Pablo Neruda, que dizia, no tempo em que os franceses escreviam nos muros de Paris que "fica proibido proibir", que "só uma coisa fica proibida: amar sem amor!" Oxalá sejamos todos capazes de entender isto. Sem qualquer carga de moralismo ou de imposição. Porque temos que entender uma coisa que nos diz respeito a todos e com a qual todos concordamos, incluindo os nossos papás: a vida é uma aprendizagem constante e o diálogo ajuda a moldá-la: no nosso grupo, na sala de aula, à mesa do café e em casa. Sobretudo por aqui que parece que é onde, com frequência, se fala menos, porque a televisão fala mais.